Os indicadores de produtividade são parâmetros usados para medir a performance de um profissional no dia a dia, ou ao longo do mês.
Além disso, eles podem ser utilizados para otimizar processos e aumentar a produtividade de uma equipe.
Existem indicadores de qualidade, de desempenho, de capacidade e estratégicos. Os indicadores de capacidade, por exemplo, são ótimos para entender quanto de uma demanda cada profissional consegue entregar.
Quanto maior o controle que uma empresa ou profissional tem desses indicadores, maior é a sua eficiência em identificar e otimizar processos.
Agora, com a aprovação da Medida Provisória nº 1108/2022, que regulamenta o trabalho remoto, muitos profissionais devem adotar definitivamente o home office.
Por isso, esses indicadores passam a ser ainda mais importantes, já que o ambiente de trabalho pode influenciar diretamente na produtividade.
No post de hoje, você verá quais são os principais indicadores e como utilizá-los nos negócios.
Mas antes, entenda por que usar indicadores de produtividade
Os motivos e benefícios de usar os indicadores de produtividade (também chamados de Key Performance Indicators ou KPIs) são muitos. Mas o principal é sempre o mesmo: entender e melhorar a performance de um profissional ou de uma equipe.
Os KPIs possibilitam obter uma visão geral da produtividade na empresa, demonstrando com dados reais quais são seus pontos fortes e quais precisam ser melhorados.
Assim, é possível ter mais precisão nas tomadas de decisões, um melhor acompanhamento das equipes, definição de metas mais realistas e uma orientação geral mais voltada para resultados.
Para isso, primeiro é necessário estabelecer um índice padrão, como uma meta ideal de resultado.
A partir daí, os resultados obtidos com os KPIs vão demonstrar se a produtividade está correspondente, abaixo ou acima da expectativa.
Quais são os principais indicadores de produtividade?
1 – Total de Atendimentos por Dia
O Total de Atendimentos por Dia é um indicador de desempenho que demonstra quantos atendimentos são realizados ao longo do expediente.
Ele é muito útil para empresas que lucram com o volume de clientes atendidos, como suporte ou consultoria, por exemplo.
O ideal é ter em mente uma meta semanal ou mensal. Por exemplo, se você precisa realizar 50 atendimentos por semana como meta, isso significa que deve fazer 10 atendimentos por dia, contando uma semana com 5 dias úteis.
Para melhorar ainda mais a gestão desse KPI, você pode fazer uma média de faturamento de cada atendimento e estipular um valor de lucro pretendido, encontrando, assim, quantos atendimentos por dia são necessários para atingir esse valor.
2 – Produção por período (hora/dia/semana/mês)
Apesar de soar semelhante ao anterior, esse é um indicador de capacidade.
Ou seja, ele demonstra qual a capacidade de produção de determinado profissional, equipe ou empresa.
Quanto maior for a capacidade, mais demanda você pode adotar. Para entender a relação, o ideal é ter um controle de horas (como uma planilha, por exemplo) com dados reais.
O principal é saber quanto tempo cada tarefa demora para ser realizada. No final do mês, você saberá quantas tarefas de cada tipo é possível completar dentro do período.
Uma dica é começar com parâmetros por hora, depois diários, semanais e mensais.
3 – Custo de Aquisição de Clientes (CAC)
Este é um indicador de desempenho mais voltado para o resultado comercial da empresa.
O Custo de Aquisição de Clientes demonstra quanto a empresa investiu para conseguir cada novo cliente.
Esse investimento pode ser online ou offline. Tudo vai depender de quais são e como funcionam as estratégias de marketing da organização.
Para calcular, basta dividir o total de investimentos feitos para adquirir novos clientes pelo número de novos clientes adquiridos no período.
Tenha em mente que esse é um indicador inversamente proporcional. Ou seja, quanto menor o CAC, mais eficiente está sendo sua captação de clientes.
4 – Tempo Médio de Resposta (TMR)
O TMR é um indicador estratégico que serve para melhorar a satisfação do cliente, mas também para medir a capacidade operacional da equipe.
Trata-se do tempo que uma solicitação do cliente demora para ser respondida.
Para calcular, some o tempo total de resposta ao longo do período e divida pelo número de solicitações.
Novamente, quanto menor o TMR, melhor a produtividade.
5 – Nível de Assiduidade
O nível de assiduidade representa dois conceitos principais. O primeiro é a presença habitual no trabalho. O outro é a pontualidade no cumprimento de um dever.
Assim, ele pode ser entendido como o comprometimento e engajamento de um profissional ou equipe em fazer o que precisa ser feito.
Quanto menor for a frequência de faltas, atrasos ou prazos não cumpridos, maior é a assiduidade.
Esse pode ser um Key Performance Indicator difícil de calcular, pois envolve um estudo da rotina de cada profissional.
Contudo, é possível perceber a aderência ao horário de trabalho, o cumprimento de prazos no processo produtivo e a ausência de faltas.
O ideal é começar a registrar esses detalhes para ter um parâmetro geral mensal que pode ser acompanhado em busca de uma evolução.
Como aumentar a produtividade trabalhando em pé?
Agora que você já conhece os principais indicadores de produtividade, vamos te dar uma dica que, talvez, você ainda não tenha considerado.
Além de analisar indicadores e planejar metas para acompanhar a produtividade, é necessário pensar de forma mais prática e realista.
Pequenas mudanças nos hábitos podem projetar grandes resultados no trabalho, como, por exemplo, o hábito de trabalhar em pé.
O corpo humano foi feito para se manter em movimento constante e, dessa forma, ficar sentado acaba diminuindo a sua capacidade.
O metabolismo fica mais lento, a oxigenação do cérebro diminui e a circulação sanguínea não funciona em sua melhor performance.
Ficando em pé, porém, é possível reverter todo esse quadro. Ativa-se a circulação sanguínea que, por sua vez, oxigena o cérebro. O sistema nervoso se mantém mais ativo, melhorando os níveis de concentração e diminuindo o sono.
A atenção e o foco ganham um novo vigor, permitindo que você cumpra suas tarefas com mais energia.
Para saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do post em nosso blog com 4 motivos para trabalhar em pé ao invés de ficar sentado.
Você pode estar se perguntando: mas eu trabalho no computador, como posso trabalhar em pé?
A resposta está em uma mesa com regulagem de altura, que permite elevar sua estação de trabalho até que você consiga ficar em pé.
Veja também: mesa para trabalhar em pé: 4 motivos para comprar uma.